7 Formas de Reduzir o Estresse Parental no Cotidiano do TEA
Pai e mãe sorrindo brincando com criança com autismo em ambiente acolhedor e colorido
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Respire fundo. Se você é mãe, pai ou responsável de uma criança autista, sabe que, às vezes, o cotidiano é uma verdadeira montanha-russa. Tem dias mais leves, outros tão confusos que parece não sobrar espaço para o cansaço – mas ele se instala mesmo assim. O estresse parental não é sinal de fraqueza. É humano. E, apesar de não existir uma solução mágica, pequenas mudanças podem transformar sua rotina.

Quero compartilhar sete formas reais e possíveis de aliviar esse peso diário. Não são receitas milagrosas, mas podem, quem sabe, abrir uma fresta para dias mais leves.

1. criar pequenas rotinas prazerosas

Dentro do TEA, a rotina é quase uma bússola para a criança – e, veja só, para a família também. Algumas vezes ouvi de pais: “Se eu organizar até meus dez minutos de café, tudo muda.” Não subestime esses instantes.

  • Inclua um momento só seu, mesmo que seja curto;
  • Profissionalize a previsibilidade: quadros de horários, listas à vista para todos, trilha sonora na arrumação da casa…

No nosso artigo sobre criação de rotinas eficazes, mostramos como estruturar o dia de forma leve e mais tranquila para todos.

2. peça e aceite ajuda

Sim, pedir ajuda pode ser difícil. Mas ninguém faz tudo sozinho. Pode ser um amigo, um parente, um vizinho que fica alguns minutos com seu filho para você tomar um banho demorado ou resolver rapidinho algo importante.

Receber apoio não é sinal de fraqueza.

Até mesmo trocar ideias em grupos de pais faz diferença. Compartilhar cansados, conquistas e medos cria rede e alivia as tensões silenciosas.

Família e terapeuta brincando juntos em sala iluminada 3. adapte expectativas sem perder a esperança

Não existe manual perfeito para o que você vive. Aquela velha cobrança de “ser o pai perfeito” só pesa ainda mais. Tudo bem não dar conta de tudo.

  • Permita-se errar.
  • Comemore pequenas conquistas – elas importam e alimentam a esperança.

Abordagens como a sugerida pelo aplicativo Abraço, que torna o acompanhamento terapêutico mais visual e o diálogo mais claro, ajudam a enxergar evolução mesmo nas pequenas coisas.

4. invista em autocuidado realista

Falar em autocuidado pode soar distante, quase um luxo. Mas não é. Um banho em silêncio, a leitura de três páginas de um livro, um telefonema com uma amiga… São recargas. Para sugestões práticas e sem julgamentos, veja este texto sobre estratégias de autocuidado. Autocuidado não é egoísmo. É sobrevivência.

Nem sempre a maior pausa é a melhor. O que importa é ser possível.

5. busque informações e oriente-se

Entender sobre TEA dá mais segurança. Não significa decorar definições, mas saber, por exemplo, o que é uma crise sensorial, quando procurar ajuda, o que esperar do desenvolvimento.

Recorrer a fontes seguras e plataformas educativas – como o próprio Abraço – faz diferença. Dicas de como criar ambientes de apoio e lidar com sobrecarga sensorial podem clarear aquela dúvida insistente na rotina.

6. organize o ambiente para menos atritos

Sabe aquele jogo espalhado que vira obstáculo nervoso no fim da tarde? Ou o barulho que enlouquece durante o jantar? Ajustar pequenos detalhes do ambiente faz a diferença – não só para seu filho, mas para todos em casa. Às vezes é trocar o lugar dos brinquedos, escolher luzes mais suaves, ou ter um cantinho silencioso.

Neste artigo sobre ambiente de apoio, detalhamos ajustes que podem simplificar a rotina familiar.

7. conecte-se com seu filho de um jeito leve

Às vezes, os melhores momentos não são planejados. Uma risada inesperada, desenhos juntos no chão, um abraço demorado. Não precisa de roteiro. Só de presença, mesmo que rápida (e mesmo com o barulho ao redor!).

Estar junto vai além do fazer – é sentir, ouvir, olhar.

Na prática, existem dias impossíveis. Mas há brechas para encontros simples e sinceros.

Mãe cansada brincando com filho autista sentado no chão Conclusão: abraços, informação e redes ajudam

O estresse parental no TEA não some, mas pode ser acolhido, entendido e, sim, reduzido. Passar a contar um pouco mais com o Abraço, buscar conhecimento, compartilhar experiências, tornar ambientes mais leves… Cada passo, por menor que pareça, constrói uma vida mais viável para toda a família. Dê uma chance a si mesmo, acesse nossos recursos, conheça o Abraço e descubra como pequenas mudanças podem abrir um novo espaço de cuidado – para seu filho, e para você.

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